Paintball

[foto: trio saindo do campo. Sobradinho-DF em Formosa-GO]
Ouvi falar de Paintball há muito tempo. Na época, pra mim, era um esporte praticado no meio do mato, com armas que disparavam bolinhas de tinta e táticas de guerra. Existe realmente esse estilo, mas o esporte cresceu e se dividiu.

Hoje já existem várias vertentes do esporte radical e a que pratico atualmente, ainda como iniciante freqüentando um campo comercial, não tem nada a ver com cenário de guerra. O esporte tem regras fortes de segurança e a "arminha" não é chamada de arma, mas de marcador de tinta, justamente para desvincular de qualquer noção de violência.

Nunca se tira a máscara de proteção dentro do campo, já que o único dano real que as bolinhas de tinta podem causar é ao olho e, com muito azar, ao ouvido. Se for atingido numa outra área desprotegida o que vai acontecer é doer e ficar roxo.

Depois de estudar muito e de alguns jogos, comecei a me apaixonar pelo esporte. Antes acreditava que os movimentos de Parkour poderiam ser úteis, mas não são. A força física que o Parkour me deu ajudam, como ajudaria na maioria dos esportes, mas o Paintball já tem um método muito bem definido.

Participei de um campeonato de trios para iniciantes em Formosa/GO. Foi uma experiência incrível a qual dedicarei um texto logo, logo. Lá confirmei que o que já tinha sentido e lido: Paintball é um esporte radical onde o trabalho em equipe é muito importante. Além disso, um equilíbrio entre preparo físico e emocional diferencia a melhor equipe vencedora das melhores equipes no geral.

Para exemplificar, a respiração influencia na mira, o emocional influencia na visão de jogo, o físico influencia na resistência e velocidade, comprometendo todo o resto. Sem comunicação e execução da função que foi planejada ou que a situação pede, você está só. E seu time também.

Experimentem e gostarão!

Abraços.

Publicado às 00:23 de terça-feira, 4 de novembro de 2008 por Postado por Wendely Leal | 2 comentários   | Categorias:

Minhas primeiras Havaianas

Eu poderia justificar com ideais malucos e radicais, mas prefiro não fazer isso hoje. O fato é que nunca fui de gostar do que todos gostam.

Gosto de marcas de qualidade e uso seus produtos quando me agradam, mas nunca gostei de nada chamativo. Minhas camisetas preferidas são lisas e sem estampas. Gosto de várias cores fortes, mas ainda prefiro os extremos branco e preto. Prefiro comprar um boné preto fajuta do que um de marca cara, mas o fajuta não pode ser falsificação, com aquela logo gigante bordada na frente.

Minhas atividades físicas são diferentes. Faço Parkour e acredito que academia é perda de tempo na maioria dos casos; pedalar numa bicicleta que não sai do lugar?!

Sou um pé no saco pra escolher tênis; quase nenhum me agrada. Os melhores tênis que já encontrei têm detalhes a esmo e cores chamativas demais. Preto é bom.

Nunca fui em show de axé, nem que fosse "só pra pegar mulhé". Músicas que a maioria curte, não me agradam e quando agradam, agradam e ponto; independente de nome de compositor ou cantor, nome de álbum ou música e quantidade de discos de ouro anunciados no Domingão do Faustão.

Outro fato consumado é o de que minha memória é muito seletiva e isso ajuda a me manter fora do que é muito pop :). Minha atenção também, e é dedicada ao que realmente me interessa e só. Posso dizer que são poucas as ações publicitárias que têm efeito sobre mim.

Todos têm ou já tiveram uma daquelas sandálias Havaianas. Ao menos nunca soube de um conhecido meu que nunca teve. Agrada tanto aos mais revoltados quanto aos mais tradicionais. A mim nunca agradou.

Hoje comprei minhas primeiras Havaianas! Pretas e sem detalhes, claro ;).

Publicado às 00:52 de sábado, 24 de maio de 2008 por Postado por Wendely Leal | 6 comentários   | Categorias: